A CÂMARA MUNICIPAL DE ASSÚ É UMA DAS MAIS ANTIGAS DO ESTADO RIO GRANDE DO NORTE: STPM JOTA MARIA, JOTAEMESHON WHAKYSHON , JULLYETTH BEZERRA E JOTA JÚNIOR -@ MOSSORÓ-RN - TENHO ORGULHO DE SER MOSSOROENSE E POLICIAL MILITAR DA PMRN

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sábado, 21 de junho de 2025

VEREADORES DE ASSÚ-RN. ELEITOS EM 01/10/2000



1 – CARLOS ALBERTO  DA COSTA  BEZERRA

2 – JOÃO BATISTA DE BRITO

3 – JOÃO LOURENÇO SOBRINHO

4 – ANA MARIA SILVA - quarta vereadora do Assú

5 – DANÚBIO ALMEIDA DE MEDEIROS

6 – HELIOMAR CORTÊS ALVES

7 – FRANCISCO WILLIANS DE FARIAS

8 – FRANCISCO LAVOISISER DE SOUZA

9 – FRANCISCO XAVIER DE M. FILHO

10 – EVERALDO LUCIANO DE MORAIS

11 – ALBERTO LUIZ DE LIMA TRIGUEIRO

12 – ANTONIO CARLOS DANTAS SILVA



13 – ODELMO DE MOURA RODRIGUES - Natural de Assú-RN, nascido no dia 27 de janeiro de 1970

VEREADORES DE ASSÚ-RN, ELEITOS 03/10/1996

 


1 – ANDIERE ROSENDO DANTAS

2 – JOÃO BATISTA DE BRITO

3 – FRANCISCO ANTÃO DE MACEDO

4 – PEDRO CAVALCANTE ALBANO

5 – ORTÊNCIO FERREIRA DE LIMA

7 – JOÃO LOURENÇO SOBRINHO

8 – CARLOS ALBERTO DA COSTA BEZERRA

9 – OSMAR BATISTA DA SILVA

10 – CLEUDON DA MATA DE MEDEIROS

11 – ORMANDO MACHADO

12 – HELIOMAR CORTEZ ALVES

13 – FRANCISCO WILLIANS DE FARIAS

VEREADORES DO ASSÚ-RN, ELEITOS EM 03/10/1992



1 – NIVALPAULINO PINHEIRO FILHO

2 – CLEUDON DA MATA DE MEDEIROS

3 – JUVENCIO PAULISTA DOS SANTOS



4 – JOÃO BATISTADE BRITO - Faleceu em Mossoró-RN, no dia 23 de janeiro de 2018

5 – PEDRO CAVALCANTE ALBANO

6 – DOMICIO SOARES FILGUEIRA FILHO

7 – LEOSVALDO PAIVA DE ARAÚJO

8 – CARLOS ALBERTO DAS COSTA BEZERRA

9 – OSMAR BATISTA DA SILVA

10 – NÚCIO PINTO DE MEDEIROS JÚNIOR

11 – ANDIERE ROSENDO DANTAS

12 – NESLON INÁCIO DOS SANTOS JÚNIOR

13 – JOSÉ ANTONIO DE ABREU

VEREADORES DE ASSÚ-RN, ELEITOS EM 18/11/1988

 

PARLAMENTARES MUNICIPAIS CONSTITUINTES

1 - WALTER BEZERRA DE  GOUVEIA

2 -CARLOS BARROMEU

3 - JOSÉ RODRIGUES

4 - LEONARDO MENDONÇA

5 - ORMANDO MACHADO

6 - ADAUTO LEGÍTIMO

7 - DOMICIO SOARES

8 - JOÃO BATISTA LACERDA

9 - SEVERINO FERREIRA



10 - ANDIERE ROSENDO DANTAS, natural de Assú-RN, nascido em 19 de abril de 1948

11 - FERNANDO ANTONIO CALDAS

12 - OSMAR BATISTA

13 - PEDRO SOUTO

VEREADORES DE ASSÚ-RN, ELEITOS EM 15/11/1982

 

1 – VALTER BEZERRA DE OLIVEIRA – 370 - PDS

2 – CARLOS BARROMEU DA SILVA – 537 - PDS

3 – JOSÉ RODRIGUES DA SILVA – 488 - PDS

4 – LEONARDO MENDONÇA – 371 - PMDB

5 – OSMANDO MACHADO – 478 - PMDB

6 – ADAUTO LEGÍTIMO BARBOSA – 429 - PDS

7 – DOMICIO SOARES FILGUEIRA FILHO – 824 VOTOS - PDS

8 – JOÃO BATISTA LACERDA MONTENEGRO – 345 VOTOS - PMDB

9 – SEVERINO FERREIRA DE LIMA – 419 VOTOS - -PMDB

10 – ANDIERE ROSENDO DANTAS – 541 - PDS



11 –FERNANDO ANTONIO CALDAS – 370 – PDS

Fernando Antônio Caldas é assuense, filho de Edmilson Lins Caldas e Gelza Tavares Caldas. foi vereador e presidente da Câmara Municipal do Assu. Exerceu cargos de coordenador na Assembleia Legislativa e no Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Publicou as plaquetes intituladas de “Assu, grande (história)”, “Renato Caldas, o poeta irreverente, “Tiradas e boutades do povo assuense” e “Quando a política vale a pena”.Tem artigos publicados em jornais como Tribuna do Norte (de Natal), O Assuense (de Assu) e Jornal da Colônia Assuense (de Natal), bem como em portais de literatura como Enciclopédia Nordeste. Recanto das Letras, além de editar o blog cultural FERNANDO CALDAS SOBRETUDO (onde registro especialmente o passado do Assu e sua gente evidente). è também citado em livros como “Tempo de rir” (de Celso da Silveira), “poucas e boas” (de Valério Mesquita) e na Antologia Póstuma intitulada de "Poeira do céu e outros poemas" de João Lins Caldas, organização introdução e notas de Cássia de Fátima Matos dos Santos, EUFRN, Editora da UFRN.

12 – OSMAR BATISTA DA SILVA – 478 - PMDB

13 – PEDRO SOUTO - 329 - PDS

VEREADORES DE ASSÚ-RN, ELEITOS EM 15/11/1976

 



1 – JOBENI MACHADO PENHA

2 – JOSÉ REGIS DE SOUZA

3 – JOAQUIM DE SIQUEIRA FURTADO

4 – JOSÉ CABRAL ROCHA



5 – MARIZA CARDOSO PINTO - Terceira vereadora da cidade de Assú

6 – ANTONIO GARCIA DE MEDEIROS

7 –JOSÉ BORGES DA SILVA

8 – VALNER MACHADO

9 – OSMAR BATISTA DA SILVA

10 – JOÃO BATISTA LARCEDA MONTENEGRO

VEREADORES DE ASSÚ-RN, ELEITOS EM 15/11/1972

 



1 – FRANCISCO BATISTA DE SOUZA

2 – ANTONIO GARCIA DE MEDEIROS

3 – JOÃO BATISTA DA COSTA

4 - JOSÉ WILLIANS LOPES

5 – ELIAS MOREIRA

6 – JOAQUIM DE SIQUEIRA FURTADO

7 – EDINOR CABRAL DE MOURA

8 – JOSÉ DUON DE OLIVEIRA

9 – ORMANDO MACHADO

10 – SEBASTIÃO AUGUSTO DE SOUZA

VEREADORES DE ASSÚ-RN, ELEITOS EM 15/11/1968

 


1 – MARIA GLÓRIA FERREIRA PESSOA

2 – ELIAS MOREIRA

3 – PEDRO BORGES DE ANDRADE

4 – ORMANDO MACHADO

5 – LUIZ TAVARES CAVALCANTE

6 – JOAQUIM SIQUEIRA FURTADO

7 – FRANCISCO BATISTA DE SOUZA



8 – JOÃO MARCOLINO DE VASCONCELOS

9 – ARNAUD ABREU

VEREADORES DE ASSÚ-RN, ELEITOS EM 15/11/1965

 

1 – ELIAS MOREIRA

2 – LUIZ TAVARES CAVALCANTE

3 – SEBASTIÃO ALVES MARTINS

4 – FRANCISCO BATISTA DE SOUZA

5 – JOÃO MARCOLINO DE VASCONCELOS

6 – FRANCISCO LUCIANO MARQUES



7 – MARIAGLÓRIA FERREIRA PESSOA - Segunda vereadora da cidade de Assú

8 – PEDRO BORGES DE ANDRADE

9 – PRMANDO MACHADO

10 – JOSÉ DIJON DE OLIVEIRA

VEREADORES DE ASSÚ-RN, ELEITOS EM 07/10/1962

 


1 –ASTÉRIO BARBOSA TINOCO

2 – WALTER BEZERRA DE GOUVEIA

3 – PEDRO BORGES DE ANDRADE

4 – JOÃO DE OLIVEIRA FONSECA

5 – SEBASTIÃO AUGUSTO DE SOUZA

6 – FRANCISCO BATISTA DE SOUZA

7 – JOSÉ DIJON DE OLIVEIRA

8 – JOÃO BENEVIDES SOBRINHO

9 – VERDI CORTÊS

10 – SEBASTIÃO ALVES MARTINS

11 – ANTONIO LIMA DE ALBUQUERQUE

12 – INÁCIO DIAS DE LACERDA

13 – FRANCISCO LUCIANO MARQUES



14 – VALDEMAR CAMPELO MARESCO

VEREADORES DE ASSÚ-RN, ELEITOS EM 05/01/1958

 

05/01/1958

1 – SEBASTIÃO PINHEIRO DE OLIVEIRA

2 – ERNESTO CARLOS DE SOUZA

3 – VICENTE SEVERO DE MOURA

4 – ANTONIO BENEVIDES FILHO

5 – AGNALDO GURGEL DE FREITAS

6 – JOÃO MARCOLINO DE VASCONCELOS

7 – WALT ER DE SÁ LEITÃO


9 – MARIAOLIMPIA NEVES DE OLIVEIRA - primeira vereadora do Assú

10 – MANUEL BATISTA DE SOUZA FILHO

11 – FRANCISCO SOARES DE MACEDO

12 – JOÃO BATISTA DA COSTA

13 – JOSÉ BEZERRA DE SÁ

VEREADORES DEASSÚ-RN. ELEITOS EM 03/10/1955

 

1 – FRANCISCO SOARES DE MACEDO

2 – EDSON ASSIS

3 – FRANCISCO BATISTA XIMENES

4 – LUIZ PAULINO CABRAL

5 – MANUEL BATISTA DE SOUZA FILHO

6 – CELSO DANTAS DE OLIVEIRA

7 – FRANCISCO BORBA FILHO



8 – JOSÉWANDERLEY DE SÁ LEITÃO

9 – VALDEMAR CAMPIELO MACEDO

10 – JOÃO BATISTA DE MELO

11 – PEDRO BORGES DE ANDRADE

12 – ANTONIO BENEVIDES FILHO

13 – JOSÉ BEZERRA DE SÁ

14 – ERNESTO CARLOS DE SOUZA

VEREADORES DE ASSÚ-RN, ELEITOS EM 07/12/1952

 

1 – ANTONIO BENEVIDES FILHO

2 – PEDRO BORGES DE ANDRADE

3 – LUIZ PAULINO CABRAL



4 – WALTER DE SÁ LEITÃO

5 – JOÃO ANTÃO DE MACEDO

6 – JOÃO PAULINO DE OLIVEIRA

7 – VERDI CORTÊS

8 – JOSÉ BEZERRA DE SÁ

9 – FERNADO TAVARES FILHO

10 – JOAQUIM CARVALHO COSTA

11 – ARNAUD ABREU

12 – FRANCISCO PINHEIRO DA FONSECA

13 – AFONSO DUARTE FILGUEIRA

14 – ANTONIO MARTINS DA COSTA

VEREADORES DE ASSÚ-RN, ELETOS EM 21 DE MARÇO DE 1948

 

ELEITOS EM 21/03/1948 – POSSE EM 18/04/1948

1 – JOSÉ BEZERRA DE SÁ

2 – LUIZ JOSÉ SOARES DE MACEDO

3 – JORGE BARRETO

4 – ABEL ALBERTO DA FONSECA

5 – SOLON WANDERLEI

6 – ASTÉRIO BARBOSA TINÔCO

7 – RICARDO LEGÍTIMO BARBOSA

8 – TERTULIANO SOARES

9 – JOÃO INÁCIO FERREIRA NETO



10 – WALTER DE SÁ LEITÃO

11 – LUÍS PAULINO CABRAL

12 – ANTONIO BENEVIDES FILHO

13 – TAIMATURGO DE SIQUEITA CORTÊS

14 – JOÃO PEDRO DE MOURA

domingo, 8 de junho de 2025

GUSTAVO FONSECA PIMENTEL

 


GUSTAVO FONSECA PIMENTEL, natural de Assú-RN, nascido no dia 12 de abril de 1964. É historiador

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ASSÚ

 


CÂMARA MUNICIPAL DE ASSÚ

RUA DR. PEDRO AMORIM - CENTRO, ASSÚ - RN, 59650-000

TELEFONE(84) 3331-1461

PALÁCIO  - ULISSES  OLEGÁRIO LINS CALDAS

PLENÁRIO -  JOÃO MARCOLINO DE VASCONCELOS – DR. LAU

A Lei Orgânica do Município de Assú-RN, foi eleita em 15 de novembro de 1988 e instalada em 01 de janeiro de 1989 e promulgada  no dia 30 de março de 1990, assim constituída:

01 -  GUSTAVO PIMENTEL – Presidente

 02 -  JUVÊNCIO PAULISTA – Vice-Presidente

03 -  JOSÉ ANTONIO DE ABREU – Relator Geral

04 -  DOMÍCIO SOARES

 05 -  JOÃO LOURENÇO SOBRINHO

06 -  NELSON INÁCIO JÚNIOR  

07 - NIVAL PINHEIRO

08 - ASTÉRIO TINÔCO

09 -  CLEUDOM DA MATA

10 -  ORTÊNCIO FERREIRA

11 - ANDIERE ROSENDO

12 -  ORMANDO MACHADO

13 -  OSMAR BATISTA

sexta-feira, 6 de junho de 2025

ULISSES OLEGÁRIO LINS CALDAS

 


A CÂMARA MUNICIPAL DA CIDADE DE ASSÚ, NA MESORREGIÃO OESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE E DENOMINADA DE ULISSES OLEGÁRIO LINS CALDAS

JOÃO MARCOLINO VASCONCELOS

 


O PLENÁRIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE ASSÚ É DENOMINADA DE JOÃO MARCOLINO VASCONCELOS

GALERIA DE FOTOS DE EX-PRESIDENTES

 GALERIA DE FOTOS DE EX-PRESIDENTES DA CÂMARA MUNICIPAL DE ASSÚ-RN, DENOMINADA DE FRANCISCO BATISTA DOS SANTOS

SALA DE SECRETARIA JOÃO INÁCIO PEREIRA NETO

 SALA DE SECRETÁRIA DENOMINADA DE  JOÃO INÁCIO PEREIRA NETO, INAUGURADA EM 12 DE DEZEMBRO DE 2000

LEI ELEVANDO À CATEGORIA DE CIDADE, A VILA DO ASSU



 LEI PROVINCIAL Nº 124, DE 16 DE OUTUBRO DE 1845

 

Elevando á categoria de Cidade a Villa Nova da Princeza, com a denominação de Cidade do Assú.

O Dr. Casimiro José de Moraes Sarmento, Presidente da Provincia do Rio Grande do Norte. Faço saber a todos os seus habitantes, que a Assembléa Legislativa Provincial decretou, e eu sanccionei a Lei seguinte:

Artigo Unico. Fica elevada á categoria de Cidade a Villa Nova da Princeza, patria do finado Senador Francisco de Brito Guerra, com a denominação de Cidade do Assú; e revogada qualquer disposição em contrario.

Mando, portanto a todas as Autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumprão e fação cumprir tão inteiramente como nella se contém. O Secretario interino desta Provincia a faça imprimir, publicar e correr. Palacio do Governo do Rio Grande do Norte, 16 de Outubro de 1845, vigesimo quarto da Independencia e do Imperio.

(L. S.) Dr. Casimiro José de Moraes Sarmento.

Lei da Assembléa Legislativa Provincial, que V. Exc. Houve por bem sanccionar, elevando á categoria de cidade a Villa Nova da Princeza, com a denominação de Cidade do Assú.

Para V. Exc. Ver.

João Ferreira Nobre a fez.

Publicada e sellada nesta Secretaria do Governo do Rio Grande do Norte aos 16 de Outubro de 1845. O Secretario interino – José Nicacio da Silva.

Registrada á folhas 178 do livro primeiro de semelhantes. Secretaria do Governo do Rio Grande do Norte, em 17 de Outubro de 1845 – O Segundo Escripturario.

JOSÉ MARTINIANO DA COSTA MONTEIRO. 

Para um bom entendedor, basta meia palavra para ele entender tudo, porém, para mal entendedor é preciso  de mil explicações para entender um pouquinho, daí, a razão para a cidade de ASSÚ comemore  sua data de emancipação política em 16 de outubro, referente ao ano de 1845 . O artigo primeiro da Lei Provincial número diz ELAVANDO À CATEGORIA DE CIDADE A VILA DO ASSU, daí, nada de criação, tendo em vista que ASSÚ foi criado em 1766.

Portanto, Assú comemora sua data de emancipação política erradamente. Acorda intelectuais açuenses.

Assú é a cidade mais antiga do Rio Grande do Norte, a segunda é São José de Mipibu, criada na mesma data, porém, a Lei é de número 146.

São José de Mipibu também comemora sua data de emancipação erroneamente. Acorda pesquisadores Mipibuenses

PRIMEIROS NOMES DO ASSÚ



1. TABA-ASSÚ 

Na visão do historiador Luiz da Câmara Cascudo “O nome popular, real, lógico é o Assú, valendo o rio condutor das atividades. Taba-Assú é uma imagem literária sem fundamento histórico”. 


Um dos primeiros relatos da existência de índios na região do Assú é feito por Ferreira Nobre. O historiador Nestor dos Santos Lima, no seu livro ‘Municípios do Rio Grande do Norte’, editado em 1937, cita Manuel Ferreira Nobre que em seu trabalho “Breve notícia sobre a Província do Rio Grande do Norte”, publicado em 1877, em Vitória-ES, afirma que “no ano de 1650, uma tribo de numerosos índios levantou os fundamentos da cidade, (do Assú), dando-lhe o nome de TABA-ASSÚ, que quer dizer Aldeia Grande”. (Almeida, 2006; 25).


O Assú era povoado, em 1650, por numerosos íncolas selvagens, chamados Janduís, que formavam uma grande tribo, cujos acampamentos estendiam-se do Vale do Assú à ribeira do Mossoró.
Guerreiros. Cultivavam a força física da sua raça por meio de contínuos exercícios e treinamentos, correndo duas léguas a fio carregando grandes pesos às costas, realizando torneios de força e agilidade onde os vencedores recebiam em prêmio as mais lindas donzelas da tribo.
Toda a nação tomou o nome do grande chefe Janduí. Alimentavam-se de frutas, mel e raízes. Não tinham plantações. Não trabalhavam.
Era aqui (Assú) a sua grande aldeia ou taba, denominada ‘Taba-Assú’, que quer dizer ‘Aldeia Grande’. (Amorim, 1929; 03). 
Conforme pesquisas realizadas, sempre que se encontra algum documento com alusão ao nome da Taba, a grafia está separada com hífen, com dois esses e acento agudo no “U”. Há uma afirmação do mestre Câmara Cascudo que discorda da existência do elemento Taba na denominação Taba-Assú. Portanto, pelo que se foi estudado, nenhum outro historiador discorda deste fato. Sem polemizar, é coerente dar maiores créditos à maioria que defende a existência da palavra e da Aldeia Taba-Assú, de onde vem a origem da concepção primitiva do nome da povoação.

 

    2. ARRAIAL DE SANTA MARGARIDA 
 

O levante indígena contra os colonizadores tem maior intensidade com a rebelião denominada Guerra dos Bárbaros. 
Informa Taunay que Manoel de Abreu Soares, chegando à Ribeira do Assú, acampou num lugar chamado Olho D’água e depois em Poço Verde, onde construiu estacada (Atualmente, ainda subsistem esses topônimos, o primeiro no rio dos Cavalos e o outro na margem esquerda do rio Assú). Encontrou-se destruído, o arraial fundado pelo pessoal ligado a João Fernandes Vieira, “cujas casas os índios saquearam, tendo feito grande mortandade de gente e animais”. Depois de sepultados os ossos, encontrados ao relento, Manoel Soares seguiu na pista dos índios, que foram localizados em Mossoró onde tinham ido abastecer-se de sal. Travado intenso combate morreram dois homens da tropa, ficando um ferido, ocorrendo uma grande matança de índios, que se dispersaram.
Os remanescentes do grupo indígena refugiaram-se no seu valhacouto do Carrasco, de onde voltaram, incendiando o antigo arraial e atacando o fortim de Abreu Soares, dali distante uma légua.
Resolveu, então, Abreu Soares acampar em local distante seis léguas acima do arraial destruído, tendo iniciado a construção, à margem esquerda do rio Assú, de uma Casa-Forte para proteção das tropas contra as arremetidas dos tapuias.


Esclarece Santos Lima que os locais do Arraial e da Casa-Forte, ainda hoje são denominados pela população.
Naquela Casa-Forte, Abreu Soares permaneceu por quatro meses, sem que se verificassem ataques dos índios, tendo o mesmo regressado a Natal, ficando como substituto, no comando o Sargento-mor Manoel da Silva

Vieira.
Na ausência do Capitão-mor Abreu Soares, os índios voltaram à carga, sendo repelidos pelo sargento-mor, ficando as tropas aquarteladas na casa-forte, porém sem condições de perseguir o inimigo. O capitão-mor regressou ao Assú, pelo início de 1687, e ali chegando perseguiu os selvagens durante 25 dias, desbaratando-os já no Ceará. Aprovisionou-se de alimentos retornando ao Assú numa longa viagem que durou três meses.

(Medeiros Filho, 1984: 118).


De fato, para o colonizador, a guerra assumiu proporções perigosas e desastrosas. Uma carta do senado da Câmara de Natal, datada de 23 de fevereiro de 1687, dirigida ao Governador de Pernambuco, João da Cunha Souto Maior, dava conta que só no Assú os povos indígenas do grupo Tapuia:

 

“já tinham morto de cem pessoas, escalando os moradores, e destruindo os gados e lavouras, de modo que, já não eram eles os senhores daquelas paragens, que a fortaleza se achava sem guarnição, não dispunha de recursos necessários para acudir os pontos atacados.” (Pires, 2002; 67/78).

 

 No dia 20 de julho de 1687 a região do Assú é denominada de ARRAIAL DE SANTA MARGARIDA. Em plena efervescência da Guerra dos Bárbaros, ou levante do Gentio Tapuia, o Capitão-Mor Manuel de Abreu Soares fundou o Arraial. (Silveira, 1995: 50).

Acampou, nesta data, “na fralda de uma colina arenosa, à margem esquerda de um braço do rio Assú, lugar onde se diz fora o principal alojamento dos índios, conhecidos por Taba-Assú, a cerca de 2 quilômetros da Casa-Forte pelo lado sul”. (Medeiros, 1984; 119).
A origem do nome do novo arraial, batizado com o nome de Santa Margarida, deu-se em decorrência de coincidir a data da chegada de Abreu Soares ao Assú, vindo do Ceará, com o dia em que era festejada aquela santa pelos católicos.

O arraial começou a dar ares de desenvolvimento ao tempo em que continuavam os ataques dos selvagens. Foram feitos muitos sacrifícios de vidas e de haveres para a completa exterminação dos rebelados, passando, após a criação da freguesia (1726), a ser conhecido pela denominação de Povoação de São João Batista da Ribeira do Assú. Os Janduís, apaziguados, foram aldeados no arraial com seus missionários.

 

3. ARRAIAL DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES

 

No ano de 1697 o recém nomeado capitão-mor da Capitania do Rio Grande, Bernardo Vieira de Melo reclamou ao governador geral, o abandono das sesmarias concedidas, anteriormente, inclusive a de João Fernandes Vieira, pelo que o governador mandou fazer as demarcações e nova distribuição. (Fonte: Projeto Memorial Indígena. Sociólogo da UFRN Arlindo Melo Freire). 
Devidamente autorizado, Bernardo Vieira de Melo chega ao Arraial de Santa Margarida, com forças da Bahia, Pernambuco e o Terço dos Paulistas, com o intuito de expulsar os indígenas, de acordo com o desembargador Christovam Soares Reymão, Ouvidor Geral, e funda no dia 06 de fevereiro de 1696 o ARRAIAL DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES
O capitão-mor Bernardo Vieira depois de quase três meses na região, obteve êxito. Conseguiu dizimar parte dos indígenas. Aqueles que escaparam se refugiaram no Ceará. Muitos foram capturados e detidos para serem utilizados como escravos. Dado por satisfeito, Bernardo Vieira nomeia capitão o cabo Theodosio da Rocha e o deixa no Arraial com uma guarnição de 30 soldados. Contando com total apoio dos moradores, cria no dia 24 de abril de 1696 o quartel denominando-o de Presídio de Nossa Senhora dos Prazeres, em virtude do dia consagrado àquela santa. (Medeiros Filho, 1984; 124).
Começa a partir deste período a colonização deste rico solo com agricultura e pecuária. Neste ramo, com destaque para as charqueadas. Existe uma rua na cidade do Assú que leva o nome do Capitão-Mor Bernardo Vieira de Melo.

 

4. VILLA NOVA DA PRINCESA 
       

 

Em homenagem a Princesa Carlota Joaquina de Bourbon - filha de D. José I e esposa de D. João VI, depois Rainha D. Maria I, de Portugal, mãe de D. Pedro I, avó de D. Pedro II, imperatriz do Brasil - a conhecida Povoação de São João Batista da Ribeira do Assú, no dia 22 de julho de 1776, foi transformada em município. No entanto, só veio a ser instalado a 11 de agosto de 1788, tomando o nome de Villa Nova da Princesa. (Amorim, 1929; 4).
De acordo com a Ordem Real de 22 de julho de 1776, o julgado do Assú - conhecido por povoado de São João Batista da Ribeira do Assú - foi pelo Desembargador Ouvidor e Corregedor da Comarca de Natal, Antonio Felipe Soares de Andrade de Brederodes, solenemente instalado com a denominação de VILLA NOVA DA PRINCESA. 


Para instalação do primeiro Senado da Câmara, foram nomeados os cidadãos Francisco José Dantas Bacelar, Francisco Dantas Cavalcante, João Mendes Monteiro, Antonio Correia de Araújo Furtado e Francisco da Silva Bastos. (Wanderley, 1966; 108).


Um fato curioso é que Carlota Joaquina tornou-se inimiga acérrima do Brasil, que teve a desdita de hospedá-la de 24 de janeiro de 1808 a 26 de abril de 1821, data em que a corte voltava às terras lusas, onde a princesa, ao chegar beijou, ajoelhada, o chão da “saudosa pátria”, que abandonara, com o infeliz esposo – o comedor de frangos - na célebre “noite da covardia” (27 de novembro de 1807), sob os apupos da multidão contra a pusilanimidade de um governo fujão. 


Além disso, a depravada mãe de D. Pedro I, ao saltar, bateu dos sapatos os últimos resíduos de areia da terra do Brasil, para não manchar o solo Portugal. 

FONTE – BLOG ASSÚ NA PONTA DA LÍNGUA, DE IVAN PINHEIRO BEZERRA

CÂMARA MUNICIPAL DE ASSÚ



CÂMARA MUNICIPAL DE ASSÚ, UMA DAS MAIS ANTIGAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

MEU OBJETIVO E META FOI CUMPRIDO E UM SONHO REALIZADO

 



Se eu tivesse a oportunidade dada por DEUS de viver mais de 100 anos, não seria suficiente para poder digitar tudo que pretendo postar no PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS. São mais de dez mil folhas de papel ofício datilografada por mim, na época que este pesquisador não dispunha de computador e sim de uma velha máquina de datilografia. Em 2005 adquiriu meu primeiro computador, daí passei a digitá-las; como também de mais de 500 livros, muitas Revistas, vários Boletins da PMRN e  um montão de recortes de jornais: O Mossoroense, Gazeta do Oeste, Jornal de Fato, Diário de Natal, Tribuna do Norte e a República. Todos os dias digito um pouquinho, apesar de estar com minha vista limitada. No dia 28 de dezembro de 2008 (DOMINGO), criei meu primeiro blog denominado de “ WEST NEWS”  e hoje dia 06 de junho de 2025 (SEXTA-FEIRA), instalei o blog de número 122, denominado de “CÂMARA MUNICIPAL DE ASSÚ”.  A princípio, meu objetivo e meta era de chegar a este número de páginas principais e 10 mil links. Como um blog, você pode criar 99  links, daí graças ao meu bom DEUS realizei meu sonho; Talvez seja eu o maior blogueiro do mundo, são mais de dez mil páginas na INTERNET. Vou requerer ao livro GUINNESS WOLDS RECORDS (Livro de Recordes), se existe a possibilidade de conquistar este título.

Preciso pesquisar em várias cidades do Estado do Rio Grande do Norte, porém, falta a condição financeira. Sempre quando posso viajo para alguma urbe potiguar com intuito de pesquisar fatos históricos e contemporâneos. Já pesquisei em diversas cidades, na época em que não existia câmara fotográfica,   celular com câmara, tinha que pagar um fotográfico para fotografar as coisas, cujas fotos eram enviadas para São Paulo e só estavam prontas com mais de um mês e custava um preço salgado, diferente de hoje, com meu celular faço um montão de fotos, a custo zero e nem é preciso escrever nada, como  por exemplo: os nomes e períodos dos ex-prefeitos existentes nas prefeituras. Meus locais de pesquisas são: Biblioteca, Prefeitura, Câmara Municipal, Cartório, Museu e Cemitério. Sempre procuro um pesquisador local.

Muito obrigado meu querido e amado DEUS.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

ASSÚ - RIO GRANDE DO NORTE

 


O Alvará de 3 de julho de 1783 concede `povoação de São João Batista do Assú, o título de Vila Nova da princesa, com juizado ordinário e um senado da Câmara, o qual foi criado pelo desembargador ouvidor geral da Província da Paraíba, ANTONIO PHILIPPE DE ASSIS BREDERODE, em 1790, e foi confirmado pela Resolução do Conselho Provincial, em sessão de 25 de outubro de 1831, que lhe deu foros de Câmara Municipal.

Portanto, Assú comemora erroneamente sua data de emancipação política, em 16 de outubro, referente ao ano de 1845, tendo em vista que o município foi  criado em 22 de julho de 1766 e instalado em 11 de agosto de 1878, o documento acima, que encontrei no INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRAFICO DO RIO GRANDE DO NORTE,  mostra que em 1802 o administrador de Assú era o senhor CAETANO FERNANDES DE CARVALHO, talvez, ele tenha sido o primeiro prefeito do Assú, tendo em vista que de 1788 para 1802, são apenas 14 anos.

A Lei Provincial de número 145, de 16 de outubro de 1945 elevou a Vila de Assú à categoria de Cidade, não nada haver com emancipação Política, Cadê os historiadores açuenses que não vêm esta barbaridade

A Câmara municipal de Assú é uma das mais antigas do Estado do Rio Grande do Norte